O IBGE não fez previsões sobre o comportamento do desemprego em 2008, mas disse que o rendimento deve conseguir repor as perdas recentes.
A taxa de desemprego nas seis maiores regiões metropolitanas do país ficou em 7,4 por cento em dezembro, ante 8,2 por cento em novembro, informou o IBGE nesta quinta-feira. Em 2007, a taxa foi de 9,3 por cento, frente a 10 por cento em 2006.
“Em dezembro, a queda na taxa não foi por conta de geração de emprego. Foi por conta da redução da desocupação e do aumento da inatividade. Na última semana de dezembro ninguém procura emprego”, disse Cimar Pereira, técnico do IBGE.
“O cenário econômico foi favorável para a reação do mercado de trabalho em 2007… Os resultados são muito positivos para todos os indicadores: aumento do salário mínimo, inflação sob controle, juros menores.”
No primeiro bimestre de 2008, a taxa de desemprego deve subir um pouco, como costuma ocorrer nesta época do ano devido, sobretudo, à demissão de trabalhadores temporários, estimou Pereira.
“Com exceção do Rio de Janeiro, por conta do Carnaval e do turismo, a dispensa de temporários se intensifica no início (do ano) e a tendência histórica é de a taxa subir.”
O IBGE acrescentou que o número de pessoas ocupadas cresceu 3 por cento em 2007 sobre o ano anterior, enquanto o número de desocupados declinou 4 por cento. A formalidade atingiu 42,4 por cento dos ocupados, acima dos 41,4 por cento de 2006.
RENDIMENTO
O rendimento médio dos trabalhadores subiu 3,2 por cento, para 1.143,72 reais, mas se manteve abaixo do patamar de 2002, de 1.205 reais.
“O débito com o qual ainda ficamos em 2007 foi não ter recuperado os efeitos da recessão de 2002 sobre o rendimento”, acrescentou Pereira.
Em 2006, a renda havia avançado em ritmo mais forte, de 4 por cento.
(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)
Em dezembro, o desemprego também registrou a menor taxa da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em razão de um movimento sazonal –mesmo motivo que deve elevar a taxa neste início de ano.
O IBGE não fez previsões sobre o comportamento do desemprego em 2008, mas disse que o rendimento deve conseguir repor as perdas recentes.
A taxa de desemprego nas seis maiores regiões metropolitanas do país ficou em 7,4 por cento em dezembro, ante 8,2 por cento em novembro, informou o IBGE nesta quinta-feira. Em 2007, a taxa foi de 9,3 por cento, frente a 10 por cento em 2006.
“Em dezembro, a queda na taxa não foi por conta de geração de emprego. Foi por conta da redução da desocupação e do aumento da inatividade. Na última semana de dezembro ninguém procura emprego”, disse Cimar Pereira, técnico do IBGE.
“O cenário econômico foi favorável para a reação do mercado de trabalho em 2007… Os resultados são muito positivos para todos os indicadores: aumento do salário mínimo, inflação sob controle, juros menores.”
No primeiro bimestre de 2008, a taxa de desemprego deve subir um pouco, como costuma ocorrer nesta época do ano devido, sobretudo, à demissão de trabalhadores temporários, estimou Pereira.
“Com exceção do Rio de Janeiro, por conta do Carnaval e do turismo, a dispensa de temporários se intensifica no início (do ano) e a tendência histórica é de a taxa subir.”
O IBGE acrescentou que o número de pessoas ocupadas cresceu 3 por cento em 2007 sobre o ano anterior, enquanto o número de desocupados declinou 4 por cento. A formalidade atingiu 42,4 por cento dos ocupados, acima dos 41,4 por cento de 2006.
RENDIMENTO
O rendimento médio dos trabalhadores subiu 3,2 por cento, para 1.143,72 reais, mas se manteve abaixo do patamar de 2002, de 1.205 reais.
“O débito com o qual ainda ficamos em 2007 foi não ter recuperado os efeitos da recessão de 2002 sobre o rendimento”, acrescentou Pereira.
Em 2006, a renda havia avançado em ritmo mais forte, de 4 por cento.
(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)